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Terça-feira, 21 de Abril de 2009

POSITIVO

Resolvemos ter um bebé. Admito que com um bocadinho de insistência minha, que me via com 29 anos, com o relógio biológico aos pulos e uma vontade incontrolável de ser mãe!!

 

Foi deveras divertida, a fase da concepção... foi uma das mais divertidas ao nível da nossa vida sexual. Sim, porque não se imagina o numero de dicas para engravidar mais depressa, para se fazer um menino, uma menina... o que nos riamos quando o marido me mandava ficar com as pernas no ar para que saísse um menino... vai na volta e foi isso que ajudou!! Já para não falar na quantidade, porque a meu ver, sem praticar era impossível, não?? A qualidade, essa manteve-se e matem-se, eh eh eh!! Cruuum crum... vamos lá a concentrar!!

 

Primeiro mês, primeiro atraso... mas eu até nunca fui certa... não faz mal, bora lá fazer um teste... negativo, pois claro, e "ai a minha vida, tu queres ver que tenho algum problema??"

Senti uma decepção um bocado estúpida, porque afinal eu bem sabia que era o primeiro mês sem toma de pílula, e que praticamente o organismo não tinha tido tempo de se adaptar à falta do contraceptivo. Mas ridiculamente, estava cheiinha de esperanças. No segundo mês, com o que lia sobre casais com problemas de infertilidade, já andava eu a imaginar como seria se me calhasse a mim... é que nem quero imaginar a angustia por que tantos casais passam... No entanto, como li imenso, aprendi muita coisa acerca do meu próprio corpo, e claro, dos ciclos menstruais e de periodo de fertilidade. Segundo as minhas contas os dias 10, 11 e 12 eram dias magníficos e propensos!!! No dia 10, Domingo, fizemos 1 ano de casados! Os meus pais e tios estavam a passar uns dias de férias no Algarve. Comemoramos com bolo do nosso casamento e champanhe com os meus sogros, cunhada, o meu mano e a cunhadinha. No fim, o marido fez-me uma surpresa e abalamos para o Algarve... fomos lá jantar! Claro que a vontade de vir embora no fim de jantar não era nenhuma, e a patroa foi amiga e deu-me o dia a seguir de férias. O marido acha que foi nessa noite... eu acho que foi no dia 12... o tempo de gravidez provou que foi por entre esses dias!!

 

Segundo atraso... esperar mais uns dias... ao menos uma semana... 5 dias depois e já não aguentava, o marido foi comprar um teste. A Dr.ª da farmácia deu logo os parabéns, parecia que estava a adivinhar!! Combinamos que eu fazia a primeira parte sozinha, lógico, e que depois víamos o resultado em conjunto. O marido estava à minha espera na cama para irmos dormir. Fiz a primeira parte. Juntos ficamos ali na brincandeira do vê ou não vê... e vimos... e lá estava, meio sumido, mas ao mesmo tempo forte, o segundo tracinho... POSITIVO! As lágrimas invadiram-me os olhos, o marido abraçou-me, eu estava felicíssima. Mas depois foi estranho. O marido não ficou histérico como eu pensava que ia ficar. Claro que não. Hoje percebo que naquele momento ficou foi aflito. Afinal, ia ser pai. Estava feliz e assustado e não soube lidar muito bem com os sentimentos, por isso tentou desdramatizar e fazer parecer que era uma coisa normal. Eu ainda me senti um bocadinho... ainda lhe perguntei se afinal não era o que ambos queríamos... não percebi que naquele instante já ele fazia mas era contas à vida, ou não fosse ele tão preocupado com o dinheiro!! Mas depois... bom, depois passou tudo e na manhã seguinte já tinha um pai babado a fazer festas na barriga e a perguntar "Afinal quando é que o sinto aos pontapés??".

 

Resolvemos dar a noticia à família com um jantar lá em casa. Tirei fotocópia da primeira ecografia do pipoca, escrevi "vais ser avô/avó/tio/tia/primo/prima" consoante as pessoas e coloquei num envelope. Antes do jantar reuni-os todos na sala e entreguei-lhes os envelopes. Em primeiro lugar não me esqueço de ter ficado logo de pé atrás quando a minha sogra chegou com um enorme ramo de flores para mim... depois, quando abriu o envelope sai-lhe apenas um "Já sabia!" que disfarçou depois com um "Só podia ser isso, não é?". E ainda hoje acho que o marido quebrou a promessa de não contarmos nada até ao jantar. Não faz mal, mas não caiu nada bem, ficou até assim um constrangimento na sala, enfim, nessa altura tudo me passava meio ao lado. Concentrei-me na minha família e na felicidade que vivemos ali, e foi tão bom!!

 

Ainda hoje o teste está guardado. Contrariamente ao que avisa no papel das instruções, os sinais não desapareceram. Um dia, filho, vou mostrar-to, e vou contar-te como foi tão bom, desde fazer-te a ter-te... como te tenho agora!!

publicado por Antes assim... às 09:28

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De maebabada a 21 de Abril de 2009 às 11:18
opá, olha não se faz! quando comecei a ler achei que estavas a dizer que tinham decidido ter outro bebe!:o)))

mas vejo ai recordações propicias a isso:o))

beijcoas
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