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Terça-feira, 10 de Fevereiro de 2009

NÃO SEI...

É que sinceramente não sei mesmo o que fazer... e já que tenho que viver assim, ao menos escrevo o que sinto. Já é um alívio. Não muda nada, mas sai cá para fora.

Ontem o meu marido atendeu um telefonema do pai e foi para a sala. No fim mostrei-me interessada no problema. Ele lá contou muito entusiasmado. Logo a seguir liga a mãe e atende-a de uma maneira... cada palavra foi uma faca que me espetava. E doeu, muito mesmo. Vê-lo a falar com ela da forma como sempre falou... riqueza isto, riqueza aquilo... Tudo bem, é mãe dele. Mas se foi ela que causou este problema, porque é que ele só mudou comigo? Porque é que só se irrita constantemente comigo? Porque é que deixou de me dar um beijo de despedida para passar a fazer questão de implicar com o que quer que seja de manhã? Porque é que desde as brigas deixou de conversar sobre os problemas dele comigo mas continuou a fazê-lo com os pais? Tudo bem, são pais. Mas raios, eu sou a mulher dele e não fiz nada de errado. Eles só por serem pais podem faltar ao respeito, humilhar e mentir que continua tudo na mesma?? Então porque é que comigo mudou? Depois eu sinto saudades, sinto falta de um carinho ou um abraço... mas recuso isso tudo quando ele me dá... o que é apenas naquelas alturas em que lhe dá jeito... porque me sinto usada.

E agora estou assim... triste. A não conseguir gerir este sentimento de incapacidade. Sempre consegui resolver os meus problemas, mal ou bem, mais devagar ou mais depressa. Mas agora não consigo. Faça o que fizer, nada serve e ele não percebe, só critica. E não há ninguém que consiga fazer-lhe ver o contrário, porque a minha família não se mete, e sabe que ele é bruto e pode reagir mal... e vai achar que falam só por serem a minha família... se falo é porque falo... se não falo é porque amuo. Se ando mal é porque ando sempre chateada, se estou bem quando ele também esta, ele ao fim de pouco tempo bruta e fica à espera que eu fique bem na mesma. Tento ser indiferente, mas não consigo. Se calhar se não gostasse dele conseguia... mas não consigo. Digo para mim mesma que vou viver para mim e para o pipoca, que vou ignorá-lo, que não me vou importar com o relacionamento que ele tem com os pais... mas não consigo. Magoa-me a distância, sinto a falta dele, e não consigo deixar de tentar ser feliz com ele. É que se eu conseguisse abstrair-me dele, podia ser feliz comigo própria e com o meu filho. Mas não sou capaz.... raios, mesmo pensando em todo o mal que me tem feito, na tristeza que me tem causado, na indiferença, na falta de apoio, na incompreensão, no afastamento, na demonstração quase diária da diminuição do amor que sente por mim, nem mesmo assim consigo... ganho-lhe raiva, mas não consigo deixar de me sentir sempre cada vez mais magoada. Só me apetece chorar.

 

publicado por Antes assim... às 17:04

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14 comentários:
De mamaepedro a 10 de Fevereiro de 2009 às 17:13
É uma situação muito dificil, vencer barreiras com os pais do outro, acho que ganham sempre os pais, infelizmente porque não sabem deixar viver o filho uma vida independente e é isso que ele não consegue, não desprende o cordão umbilical, e quem sofre és tu...
Tem força miga e tenta resolver ou mesmo ignorar porque já sabes que vai ser uma luta muito ingrata e injusta.

Beijinhos
Fica bem
De Antes assim... a 10 de Fevereiro de 2009 às 17:22
Eu tento ignorar, juro que sim e há dias que me sinto feliz e forte por o conseguir... mas são tão raros... não consigo, é um sentimento que não consigo controlar...
Obrigada, beijoca

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