. o amor
. Cá por casa é tudo compli...
. Porque viver é mesmo assi...
. Março
. 2011
. BIRRAS... COISA MAI LINDA...
Os tios do marido do norte vêm à nossa terra várias vezes. Ficam em casa dos meus sogros, a 1m de carro da minha casa. Nunca lá vão... o marido não fala nisso, quem sou eu para o fazer... Interiormente lamento.
Os tios que estão em França estiveram cá no fim de semana. Já cá tinham estado há um mês, e também não foram lá a casa...
Este fim de semana fui jantar com o marido. Foi muito bom. O restaurante é lindo e come-se maravilhosamente bem (eu pequei valentemente com umas gambas fritas com risoto de 4 queijos... divinal!). E estes momentos com o marido sabem sempre tão bem.
A meio do jantar disse-me que no Domingo ia com o pipoca a casa dos pais, porque estavam cá os tios de França, que queriam ver o menino...
A cabeça pensou: Então e porque é que eles não passam lá por casa? Já cá estiveram há um mês e não disseram nada... eu também gostava de os ver. Alias, passei férias em casa deles, seria simpático dizermos-lhes para virem cá a casa!
A boca respondeu: Tá...
Depois o marido ainda acrescentou alguma conversa fiada, e referiu que havíamos de ir ao Norte, porque há muito tempo que não íamos lá, e os tios estavam sempre a convidar.
A cabeça pensou: Será que convidam mesmo? É que já vieram cá "n" vezes e nunca se dignaram a passar lá por casa... porque raio nos querem ver lá? Não me parece que tenham assim tanta vontade de nos ver... ou de me verem, sei lá!
A boca, um bocadito mais útil do que uns segundos antes, respondeu: Pois... não sei. Não me sinto assim muito bem... é estranho. Afinal eles vêm cá tantas vezes, nunca dizem nada...
O marido refutou: Ah, mas eles perguntam sempre!
Eu, a estúpida, perguntei: Perguntam por quem?
O marido diz o evidente: Perguntam sempre pelo menino!
Eu, em desabafo: Pois, mas eu estou a referir-me a mim. EU... a AA!!!! Certo??
Acabamos a conversa ali com um sorriso. Queríamos jantar em paz, e a noite pretendia-se virada para o romantismo, não para a tristeza.
Essa veio no dia seguinte...
E aí doeu. Doeu como eu não queria que doesse. Almoçávamos os 3 quando o marido atende o telefone. Era a mãe. Convidou-o para ir almoçar com eles. Assim. Na boa. É Domingo, o marido tem um filho, uma mulher, eram horas de almoço já avançadas... e ela pergunta aquilo como se fosse a coisa mais natural do mundo. Agora o mais me irrita, mas é que irrita assim mesmo muito, é que eu fiquei triste. E irrita-me porque não senti raiva. Não fiquei furiosa. Não. Fiquei triste... porque aquele convite não devia ser tão natural para ela... não devia ser recebido e recusado, só porque já estava a almoçar, de forma tão natural por ele... porque devia ser para todos. Porque eu gostava mesmo era que naquele dia fosse normal estarmos todos juntos. Senti-me completamente excluída. Doeu a naturalidade com que assumem a minha inexistência naquela família. Doeu, pronto. E eu preferia não sentir apenas nada... nem raiva, nem muito menos esta pena estúpida em relação a quem cada vez menos o merece!
. Coisas bonitas... muito bonitas!!
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