. o amor
. Cá por casa é tudo compli...
. Porque viver é mesmo assi...
. Março
. 2011
. BIRRAS... COISA MAI LINDA...
Ontem o marido levou o pipoca a casa dos pais dele. Por tudo o que se passou, não é propriamente uma situação que me deixe confortável. No entanto, eu sou adulta (é verdade!), embora me custe pela injustiça e pela sensação de impunidade que isso mostra, nunca o proibi. Eles são avós, ele é neto, o pai leva-o lá quando assim o entende. Eu, a pouco e pouco, e atendendo ao facto de vivermos, ou não, um momento de tranquilidade familiar, lá vou conseguindo gerir melhor o estado de ansiedade de mãe leoa, que sou tudo menos perfeita!!
O pipoca tem dois anitos e meio! Não sabe de nada, não percebe nada, e as vezes há coincidências que me deixam a pensar se assim será mesmo!! Ele é esperto e apanha tudo o que dizem, seja dirigido directamente a ele ou não! Já é visível o quanto é aliciado com os brinquedos que lhe dão e com os quais apenas pode brincar lá, porque não o deixam traze-los para casa. Sei que mais tarde ou mais cedo me vai começar a pedir para ir lá para poder brincar com eles. E sei também que prometi a mim mesma que quando o entendesse independente o suficiente para decidir aonde e com quem queria estar, não o iria proibir de ir. Ele vai fazer 3 anitos, e a sua independência é cada vez maior. Só me esqueci é que tenha ele 1 mês, 3 anos ou mesmo 10, o meu sentimento de mãe, de querer saber se está tudo bem, de o ver mais murcho e daí a um bocado querer saber se assim continua, de poder ir buscá-lo aonde está quando quiser, se vai manter... independentemente da idade. E lá eu não posso ir. Nem posso ligar. E se acontecer alguma coisa eu não vou saber. E isso apoquenta-me tanto... Eles não me falam e recusam-se a ter qualquer tipo de relação comigo, por mais que eu tenha insistido em voltarmos, no mínimo, a falar o essencial.
Como mãe espero apenas conseguir explicar ao meu filho que devemos gostar das pessoas pelo amor que elas nos retornam, por saber que também elas gostam de nós. E gostar de nós não é quantificável no numero de brinquedos, no tamanho ou no preço dos mesmos!! Espero sinceramente que nisso o pipoca saia mais à mãe e perceba que o amor não se compra, constrói-se com actos e respeito. Que importante é o sentimento e não o valor material. Que não faz mal ir a casa dos avós se lá tem brinquedos maravilhosos, mas que não é isso o mais importante.
Em resumo de tudo isto, e em jeito explicativo deste desabafo, ontem a conversa com ele foi assim:
Eu - Anda filhote, o pai mandou uma mensagem que está a chegar. Vamos vestir o casaco!
Ele - Puquê? Vamos xaí?
Eu - Sim filho, vais sair com pai...
Ele - Vamos à vó X.?
Eu - Sim doce, vão à avó X....
Ele - Obiáda mãe! Éx mutho uinda mãe!
Eu - Sou???
Ele - Sim mãe, éx mutho uinda, dexas eu i à vó X!
Ora se eu nunca disse que não deixava... aquela saída impressionou-me! Hoje comentei com as minhas colegas do trabalho a resposta dele. A amiga cúmplice acha que ele pode já perceber que eu não vou lá e que se passa qualquer coisa... a outra colega acha que ele pode ter ouvido alguma conversa ou terem-lhe dito directamente que não vai mais vezes lá porque a mãe não deixa...
Eu?? Eu estou por tudo e cada vez me assusta mais o que ainda está para vir!!
. Coisas bonitas... muito bonitas!!
. Belas receitas!!
. Vale a pena ler!!
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. Diário de uma gaja (mamã)louca...
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